Alteração dos factos adia acórdão de Toni do Penha pela morte de ‘Conde’

Ficou provado o crime de exposição ou abandono, com moldura penal de um a cinco anos, e não o crime de homicídio qualificado.

06 de janeiro de 2023 às 15:18
‘Toni do Penha’, prisão
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O tribunal de Guimarães adiou o acórdão do processo da morte de Fernando ‘Conde’, em janeiro de 2020, para daqui a uma semana, devido a uma alteração dos factos.

Entende o coletivo que o principal arguido, Toni do Penha, conseguiu atrair a vítima a uma emboscada para lhe dar "um aperto", junto ao rio Ave. Agrediu-o e a vítima "lançou-se ou caiu" ao rio, acabando por morrer.

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Tanto o arguido como o dito "cobrador" fugiram e abandonaram-no à sua sorte". Fica assim provado o crime de exposição ou abandono, com moldura penal de um a cinco anos, e não o crime de homicídio qualificado.

António Freitas da Silva, conhecido empresário da noite de Guimarães, apelidado de ‘Toni do Penha’, está detido no Estabelecimento Prisional de Braga desde 16 de julho do ano passado. Foi acusado pelo homicídio do eletricista Fernando Ferreira, conhecido pela alcunha de ‘Conde’. ‘Toni’ convenceu-se de que ‘Conde’, de quem chegou a ser amigo, tinha colaborado no furto de 100 mil euros do cofre que guardava em casa, em dezembro de 2019. Tentou reaver o dinheiro, mas ‘Conde’ sempre negou o furto.

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