Ex-diretor do DCIAP considera que prova "obtida ilicitamente" por Rui Pinto não deve ser utilizada

Decorre esta tarde a 15.ª sessão do julgamento do hacker, acusado de 90 crimes.

21 de outubro de 2020 às 14:34
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Decorre durante a tarde desta quarta-feira a 15.ª sessão do julgamento de Rui Pinto, no âmbito do processo Football Leaks, no qual o jovem 'hacker' está acusado de 90 crimes, incluindo acesso indevido, acesso ilegítimo, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão.

Pelas 14h00, vai ser ouvido Amadeu Guerra, ex-diretor do Departamento de Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIACP) e atual procurador-adjunto distrital de Lisboa. O magistrado, segundo o Ministério Público (MP), terá sido um dos 'alvos' de Rui Pinto, suspeito de entrar na conta de email de Amadeu Guerra e usar os acessos alegadamente roubados para sacar informações sobre processos que eram supervisionados pelo então diretor do DCIAP, como a Operação Marquês ou o caso BES, mas também para poder consultar o seu próprio processo, alegadamente.

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