ANAC diz que pista em Olhão funciona ilegalmente
Clube oferecia voos de ultraleve para descobrir ria Formosa.
Há vários anos que o pequeno clube aéreo funcionava num terreno junto à EN125, no sítio de Marim, Quelfes, no concelho de Olhão.
Na quinta-feira à tarde, um inglês de 70 anos acabou por morrer após levantar e despenhar o ultraleve que dirigia junto ao local. Mas, ao que o CM apurou junto de fonte oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a pista de ultraleves funcionava de forma ilegal.
Apesar disso, o Pegasus Flying Club promovia na internet a venda de voos a bordo de ultraleves para "descobrir as belezas escondidas da ria Formosa, as suas vilas, ilhas e fauna". As experiências, dirigidas a pessoas entre os 8 e os 80 anos, estava disponível a partir de 20 euros.
Contactado pelo CM, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) referiu que a investigação ao acidente "está na sua fase inicial".
PORMENORES
GPIAAF ainda investiga
"Neste momento não é possível produzir qualquer informação sobre as causas prováveis do acidente", acrescentou o GPIAAF sobre o despenhamento do ultraleve que vitimou mortalmente um homem de 70 anos.
Piloto era inexperiente
Ao que o CM apurou, a vítima mortal e único ocupante do ultraleve, que tinha levantado voo pouco antes da pista, não tinha muita experiência de voo. Despenhou-se no quintal de uma casa, junto ao clube aéreo. Teve morte imediata.
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