Arquidiocese de Évora soube da denúncia de assédio contra José António Gonçalves no dia da morte do padre
Pároco foi encontrado morto poucas horas depois de ter sido denunciado por aliciar um homem vulnerável.
A Arquidiocese garantiu em comunicado que apenas soube da denúncia de assédio sexual contra o padre José António Gonçalves no dia da morte do religioso e que, assim que foi possível, "solicitou que a queixa lhe fosse apresentada por escrito, para posterior tratamento processual".
Após a morte do padre, foi revelado que este tinha sido acusado de assediar um homem vulnerável. Esta queixa foi feita horas antes do corpo do pároco ser encontrado.
Tinha sido convocada para esta quarta-feira "uma reunião com os juristas da Comissão Diocesana de Proteção e Segurança de Menores e Pessoas Vulneráveis, para dar início ao processo preliminar de averiguações", pode ler-se. A reunião não se concretizou devido à morte do pároco.
"Este é um momento doloroso para a Arquidiocese e, sobretudo, para a família enlutada, a quem apresentamos as nossas condolências", concluiu a Arquidiocese.
O pároco, de 57 anos, encontrado morto junto a uma barragem em Braga, na passada terça-feira.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt