Ex-funcionário judicial diz que "acusação é pura fantasia" durante julgamento do caso E-Toupeira
Um dos principais arguidos é Paulo Gonçalves, braço direito do ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira.
Arrancou na manhã desta quarta-feira o julgamento do caso E-toupeira, no Tribunal de Lisboa, depois de vários adiamentos.
Um dos principais arguidos é Paulo Gonçalves, braço direito do ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira. Também dois antigos funcionários judiciais estão sentados no banco dos réus.
Esta manhã vão ser inquiridos os arguidos. Vão ser ouvidas sete testemunhas: uma procuradora da República, cujas credenciais foram usadas por um funcionário judicial para entrar no sistema informático e aceder aos processos judiciais que diziam respeito ao Benfica.
A acusação do MP refere que essa informação era passada a Paulo Gonçalves, que monitorizava o trabalho das autoridades e geria a informação em benefício da Benfica SAD, que chegou a ser acusada, mas não passou no crivo da instrução. A Juíza disse que, não tendo sido acusado nenhum responsável da administração da SAD, não era possível imputar-lhe o crime, até porque Paulo Gonçalves era apenas funcionário do gabinete jurídico.
O úlltimo adiamento deveu-se à recusa dos juízes após um requerimento da defesa de Júlio Loureiro, ex-observador de árbitros e outro dos arguidos no processo, que pedia que o julgamento decorresse em Guimarães.
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