Atropelado pela GNR ao voltar do hospital

Família exige explicações.

06 de fevereiro de 2015 às 02:00
06-02-2015_01_28_24 13 gnr.jpg Foto: Vítor Mota
Partilhar

José Carlos Santos, 60 anos, regressava a casa de uma consulta no Hospital do Barreiro e tinha falado ao telefone com o filho, minutos antes, a quem contou que iria ser operado a um joelho. Seguia a pé pela berma de um acesso ao IC21, em Penalva, quando por razões ainda por esclarecer foi mortalmente colhido por um carro-patrulha da GNR.

Tudo se passou cerca das 18h50 de quarta-feira. O pedreiro reformado saiu do autocarro, vindo do Barreiro, na rotunda do Alto da Santa. "Aí não há alternativa. Tem de se caminhar duas centenas de metros pela berma dos acessos ao IC21 [onde a velocidade máxima são 70 km/h] e depois atravessar a passagem pedonal superior para conseguir aceder à Penalva", explicou ao CM um familiar da vítima.

Pub

Terá sido isso que José Santos fez, caminhando pela berma e de frente para o trânsito. Só que a 20 metros da passagem superior foi atingido por um carro-patrulha do subdestacamento de trânsito de Coina, da GNR. Os dois militares tinham acabado de entrar ao serviço. Alegaram que a vítima terá atravessado repentinamente a via e não conseguiram evitar o atropelamento. "Lamentamos profundamente o acidente, que estamos a investigar", disse fonte oficial da GNR.

A família de José Santos vai agora exigir responsabilidades "até às últimas consequências". Alerta para a falta de acessos seguros à Penalva "desde 1978, quando o IC21 foi construído".

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar