Autarca de Ponte da Barca queixa-se de falta de meios aéreos no combate ao fogo
Segundo Augusto Marinho, o incêndio "passou de Parada, no Lindoso, onde está a ser feita a proteção às habitações, para o outro lado da serra".
O presidente da Câmara de Ponte da Barca queixou-se esta segunda-feira da falta de meios aéreos no combate ao fogo que deflagrou no sábado no Lindoso e que se aproxima de Ermida e Lourido, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
"Telefonei às 08h00 ao secretário de Estado da Proteção Civil a pedir para os meios aéreos virem mais cedo. Disse-me que sim, que já vinham a caminho. Às 09h00 ainda não tinha chegado nenhum", desabafou o autarca social-democrata, Augusto Marinho.
Enquanto falava à agência Lusa, ouviram-se vários populares a interpelar Augusto Marinho sobre a falta de meios aéreos no combate às chamas, dificultado "pelo vento forte e difíceis acessos".
Segundo o autarca, o incêndio "passou de Parada, no Lindoso, onde está a ser feita a proteção às habitações, para o outro lado da serra, aproximando-se de Ermida e Lourido".
"Está muito complicado, precisamente no mesmo local onde há três anos vivemos uma situação muito complicada e tivemos que retirar os habitantes de duas aldeias", frisou.
Segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 09h10 já estavam empenhados no combate às chamas dois meios aéreos, 229 operacionais e 79 viaturas.
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