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Incêndios levam Ponte da Barca a ativar Plano Municipal de Emergência

Segundo o Comandante Marco Domingues, "as duas frentes ativas lavram em zonas inacessíveis", sendo que o combate é dificultado "pelo vento forte, orografia e inacessibilidades".

28 de julho de 2025 às 08:21
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Incêndios levam Ponte da Barca a ativar Plano Municipal de Emergência

A Câmara de Ponte da Barca acionou esta segunda-feira, às 00h00, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil (PMEPC) devido ao incêndio que deflagrou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

"Informa-se a população que se encontra ativado o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Ponte da Barca, devido às ocorrências de incêndios no concelho, desde as 00h00 de 28 de julho de 2025", de acordo com a lei, lê-se na publicação do município na sua página na rede social Facebook.

De acordo com aquela legislação, "todos os cidadãos e demais entidades privadas estão obrigados, no território continental, a prestar às autoridades de proteção civil a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens, orientações e solicitações que lhes sejam dirigidas, correspondendo a recusa do seu cumprimento ao crime de desobediência".

Reforço dos meios no local

O fogo que deflagrou no sábado no lugar de Parada, freguesia do Lindoso, e segue em direção a Ermida e Lourido, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, está a ser combatido por 273 operacionais apoiados por 85 veículos. Segundo o que o CM apurou, foram mobilizados 12 meios aéreos, sendo que três são espanhóis, para apoiarem o combate às chamas. 

Marco Domingues adiantou que o fogo "tem duas frentes ativas, ainda não chegou a Lourido, que existe esse risco, mas que há meios no terreno a tentar evitar que isso aconteça".

"Há duas povoações, Ermida e Froufe, que estão na linha de fogo e que são preocupantes, mas já estão posicionados meios de proteção", referiu.

Segundo Marco Domingues, "as duas frentes ativas lavram em zonas inacessíveis", sendo que o combate é dificultado "pelo vento forte, orografia e inacessibilidades".

"Temos recorrido a estratégia de combate apeado, com combinação de meios aéreos", destacou, adiantando não haver previsão para ter o incêndio dominado face às condições meteorológicas que "tendem a ser complexas".

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