Autoridades travam chefe de gang que fugia para o Brasil

Cabecilha detido em julho aproveitou facto de ficar em domiciliária e deixou o País.

10 de outubro de 2018 às 09:27
Cabecilha de rede criminosa, natural de Curitiba, preparava-se para regressar ao Brasil, através de Madrid Foto: Reuters
Aeroporto Madrid-Barajas Foto: Bloomberg/Getty Images
Avião Foto: Getty Images
Avião Foto: Getty Images
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A Polícia Judiciária do Porto voltou a deter o cabecilha de um gang de assaltantes, apanhado no aeroporto de Barajas, em Madrid, quando embarcava para o Brasil, sua terra natal. O suspeito tinha aproveitado o facto de ter ficado em prisão domiciliária para fugir. Novamente conduzido a tribunal, foi, desta vez, encaminhado para a cadeia.

Tudo começou no passado mês de julho, quando a PJ desmantelou um grupo - sete portugueses e um brasileiro - responsável por assaltos a carrinhas de valores que carregavam caixas ATM em diversos concelhos do Norte.

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Depois, o mesmo gang - que incluiria também ‘Zé Gordo’, histórico cadastrado que integrava o gang dos Ferreiras - passou a furtar viaturas de luxo, que vendia para África, após passagem por uma oficina de Espanha.

Rodrigo, natural de Curitiba, de 36 anos, e já com currículo criminal em Portugal, ficou em domiciliária. Em poucos dias, porém, fugiu. Preparava-se para embarcar para o Brasil quando, em cumprimento de mandado europeu, foi travado pelas autoridades espanholas e encaminhado para Portugal. A PJ concretizou a detenção.

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Indiciado por associação criminosa, tráfico de droga, roubo e furto de veículos, voltou a ser levado a tribunal e, agora, ficou mesmo em prisão preventiva, sendo levado para a cadeia.

Os ataques do grupo criminoso passaram em locais como Rio Tinto, Gondomar, Felgueiras, Lousada, Fafe e Gulpilhares, em Vila Nova de Gaia.

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