Barra da Costa: "Encontrei o estripador"
Barra da Costa diz ter descoberto ‘serial killer’ devido a impressão digital e após traçar perfil.
Uma impressão digital permitiu a identificação do verdadeiro ‘estripador de Lisboa’, responsável pela morte e esventramento de três mulheres em 1992 e 1993. É a convicção de Barra da Costa, antigo investigador da PJ. Traçou-lhe o perfil e identificou-o. "Dei-lhe um copo com água, comparámos as impressões digitais deixadas no copo e... bingo."
Sem revelar a identidade, diz que o suspeito tem o mesmo nome que uma testemunha que consta do processo disse ter ouvido na noite de um dos crimes. O CM tentou ontem falar com o criminalista, para que este revelasse quem é o ‘estripador’, mas Barra da Costa não atendeu o telemóvel.
Outros ex-investigadores da PJ desvalorizam a teoria, desafiando-o a contar como chegou a este suspeito – que já não pode ser punido porque os crimes estão prescritos. Homem, branco, na altura com 30/35 anos, reservado e solitário, vivendo perto do local de um dos crimes (Póvoa de Santo Adrião e Entrecampos), de média-baixa condição socioeconómica, com sentimentos profundos de raiva, ódio e rancor. É assim que o criminalista descreve, em entrevista à agência Lusa, o ‘estripador’.
Diz que o crime teve "natureza sexual". "O prazer sexual dele vem do domínio. Do poder sobre a pessoa e de poder estripá-la, sempre viva. Não é sádico porque torna as vítimas inconscientes e depois produz o estripamento, levando os órgãos, os troféus. É um assassino por luxúria, hedonista."
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