Bombeiros e militares do Exército atentos a reativações na serra do Alvão em Vila Real

Reativação entrou em fase de resolução na madrugada desta segunda-feira.

11 de agosto de 2025 às 13:36
Bombeiro Foto: Pedro Sarmento Costa/Lusa_EPA
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Bombeiros, militares do Exército e duas máquinas de rasto, com o apoio de dois helicópteros, estão, esta segunda-feira, na serra do Alvão, Vila Real, a combater reativações, fazer consolidação e vigilância, disse o segundo comandante sub-regional do Douro.

"Temos todo o dispositivo ao longo do perímetro a fazer vigilância, ações de consolidação e combater uma ou outra reativação que tem surgido. Neste momento o cenário é tranquilo", afirmou José Requeijo à agência Lusa por volta das 13:00.

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Este fogo começou no sábado, dia 02, em Sirarelhos, entrou em fase de resolução na quarta-feira, esteve em conclusão e reativou no sábado à noite, pelas 21:06, tendo ganhado dimensão na tarde de domingo devido ao vento forte e às altas temperaturas.

A reativação entrou em fase de resolução na madrugada desta segunda-feira.

O fogo andou no alto da serra durante quase uma semana e, no domingo à tarde, empurrado pelo vento, desceu e chegou a aldeias como Relva, Muas, Agarez, Ramadas, Outeiro, Borbela e à parte de cima da vila de Lordelo, tendo atingido área do Parque Natural do Alvão (PNA).

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Esta segunda-feira, espalhados pelo terreno estão cerca de 330 operacionais, maioritariamente bombeiros, com 107 viaturas, ainda dois pelotões do Exército com 50 militares e duas máquinas de rasto do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O segundo comandante sub-regional do Douro disse ainda que os dois meios aéreos mobilizados para este incêndio estão a combater reativações e a arrefecer pontos quente.

As preocupações centram-se no período da tarde, devido ao aumento das temperaturas que se fazem sentir nesta região.

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"Esperamos que a forma como temos planeado e conforme temos posicionados os meios seja suficiente para mantermos o dia mais calmo", referiu José Requeijo.

O comandante disse que a "pressão é muito grande" devido à grande quantidade de ocorrências que há, principalmente, no Norte e Centro do país, mas frisou que se vai tentar "manter o máximo do dispositivo e da capacidade" no terreno.

A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, no espaço de uma semana, já ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia).

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