Braga e Guimarães têm 228 milhões de euros para 2019
Carga fiscal criticada em Braga.
Os dois concelhos mais populosos do Minho vão gerir, em 2019, orçamentos municipais que totalizam 228 milhões de euros. Braga aprovou um documento de 120 milhões, "condicionado pelo pagamento de dívidas contraídas na última década".
Guimarães terá 108 milhões, com aposta em três pilares - sustentabilidade ambiental, coesão territorial e afirmação da cidade.
Em Braga, o destaque para o próximo ano vai para a requalificação do multiusos Dr. Francisco Sanches, a renovação do mercado, os investimentos na requalificação do bairro de Santa Tecla e a conclusão da requalificação da Pousada de Juventude, além de várias intervenções no âmbito da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027.
A oposição critica o fraco investimento na Proteção Civil e a manutenção de uma elevada carga fiscal.
Já em Guimarães, o Executivo refere o recurso a uma entidade municipal de transportes para servir as zonas de baixa densidade e destaca a candidatura a Capital Verde Europeia. Admite a demora nas obras de requalificação do Teatro Jordão e da construção da escola-hotel do Politécnico do Cávado e Ave.
Transportes com plano na mira para Quadrilátero
Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Barcelos estão a preparar um projeto de mobilidade no Quadrilátero minhoto, mas os transportes estão também em destaque nos orçamentos municipais. A autarquia vimaranense garante que tem um Plano de Mobilidade em conclusão.
Já o executivo bracarense, liderado por Ricardo Rio, prevê intervenções de três milhões de euros na conservação da rede viária.
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