Burlam Estado com álcool

Nove arguidos arrecadaram mais de 300 mil euros em impostos.

02 de fevereiro de 2018 às 08:35
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Um empresário de Torres Novas usou os equipamentos que adquiriu para manter uma empresa legal de destilação de álcool, entretanto encerrada, para gerir uma rede que, durante ano e meio, burlou o Estado em mais de 300 mil euros em impostos. O grupo produzia bebidas alcoólicas, que depois fornecia e distribuía a cafés e restaurantes.

Além do cabecilha, a investigação da Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR constituiu outros oito arguidos por crimes de fraude fiscal e introdução fraudulenta no consumo qualificada. Os estabelecimentos recetores do álcool ilegal situam-se nos distritos de Leiria, Santarém, Setúbal e Beja. O inquérito foi delegado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que autorizou, na terça-feira, a realização de oito buscas domiciliárias e três não domiciliárias.

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Os militares apreenderam nove mil litros de bebidas alcoólicas, equipamentos e objetos, no valor de 93 mil euros, e ainda 12 mil euros, um carro, 40 munições e 8 telemóveis. Dois dos arguidos foram detidos pela posse de duas armas de fogo. Ficaram todos com termo de identidade e residência.

PORMENORES

Carabina com silenciador

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A um dos dois arguidos presos por posse de arma de fogo ilegal, a GNR apreendeu uma carabina com silenciador e mira. O detido não tinha licença.

Fuga ao Fisco

A rede agora desmantelada furtou-se, durante ano e meio, ao pagamento do IVA e do Imposto de Introdução no Consumo sobre todo o álcool produzido e distribuído.

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Tinha distribuidores

Além do arguido principal, que produzia, o grupo tinha distribuidores do álcool.

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