Burlões moçambicanos vendem falsos diamantes

Polícia Judiciária de Lisboa deteve três homens que aliciavam sobretudo africanos.

24 de maio de 2019 às 01:30
Prisão Foto: António Pedrosa
Fraude fiscal penalizada com prisão e pagamentos milionários ao Estado Foto: Getty Images

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São três homens, de nacionalidade moçambicana, que foram presos pela PJ de Lisboa e já estão na cadeia. Aliciavam sobretudo africanos, que convenciam a comprar diamantes. Eram, afinal, pedaços de vidro sem qualquer valor, mas a burla era de tal forma sofisticada que as vítimas caíam no engodo.

O Correio da Manhã sabe que este ano foram detetados pelo menos quatro casos. Há uma situação anterior que teve contornos especiais. A vítima percebeu que estava a ser enganada e foi ameaçada com arma de fogo. Teve mesmo de pagar pelos diamantes falsos.

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As autoridades acreditam que pode ainda haver outros casos que não foram denunciados. Ou por vergonha ou porque as vítimas não se aperceberam que foram enganadas.

Nesta rede, os suspeitos tinham papéis diferentes. Primeiro aparecia um deles a pedir para trocar libras por euros e só depois aparecia o segundo que tinha diamantes para vender. Como não detinham uma conta bancária em Portugal, os homens aliciavam as vítimas para que estas utilizassem dinheiro próprio para a aquisição dos pedaços de vidro.

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No quinto caso, que já aconteceu em 2017, há envolvimento de uma mulher que continua a monte. A PJ não conseguiu para já identificá-la, podendo nem sequer estar já no nosso país.

Os detidos foram esta quinta-feira presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação mais gravosa do Código Penal, a prisão preventiva.

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