Caíram as medidas de coação aplicadas ao cofundador da Altice Armando Pereira e ao empresário Hernâni Vaz Antunes
São suspeitos de ter lesado o Estado em mais de 100 milhões de euros e desviado da Altice cerca de 250 milhões.
O cofundador da Altice Armando Pereira e o empresário Hernâni Vaz Antunes, presos há um ano no âmbito da 'Operação Picoas', já podem falar. Passou um ano desde que foram presos para interrogatório judicial e as medidas de coação caíram, apurou o NOW junto de várias fontes ligadas ao processo. Para além da proibição de contactos com os outros arguidos, ficam ainda sem efeito a obrigação de apresentações periódicas às autoridades e a proibição de se ausentarem para o estrangeiro.
Hernâni Vaz Antunes e Armando Pereira ficaram em prisão domiciliária depois de terem sido ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre. Entretanto, a medida de coação foi substituída por cauções: 1 milhão e meio de euros para Hernâni Vaz Antunes e 10 milhões para o antigo acionista da Altice Armando Pereira.
Neste processo, o Ministério Público suspeita que Armando Pereira e Hernâni Antunes estão envolvidos num alegado esquema fraudulento, que terá lesado o Estado em mais de 100 milhões de euros e desviado da Altice cerca de 250 milhões.
No âmbito desta investigação foram ainda detidos há um ano a filha de Hernâni Antunes, Jéssica Antunes, e o economista Álvaro Gil Loureiro.
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