Cais de embarque submerso pela água em Olhão
Anomalia num flutuador fixou a plataforma abaixo da linha de água.
O cais flutuante que, em Olhão, é utilizado para o desembarque e embarque dos passageiros das carreiras para as ilhas da Culatra e da Armona, está submerso desde este domingo. "Uma anomalia num dos flutuadores" causou o problema, avançou a Docapesca, que já está no terreno a tentar normalizar a situação.
"A anomalia no flutuador, ao não garantir a horizontalidade do cais, induz um bloqueio dos anéis nas respetivas estacas, impedindo que o cais acompanhe a totalidade da amplitude das marés", justifica a Docapesca, questionada pelo CM, sobre o motivo do cais estar debaixo de água desde este domingo, uma situação que é mais visível quando sobe o nível da maré das águas da ria Formosa.
Segundo o organismo, responsável pela plataforma flutuante, foram ontem enviados técnicos de manutenção para analisar a situação.
"Identificado o problema, contactámos uma empresa especializada em soluções flutuantes que irá amanhã [hoje] fazer uma intervenção para repor das condições", garante a Docapesca.
A Polícia Marítima também já esteve no local para avaliar as condições de segurança e vedou parte da estrutura.
"A preocupação é zelar pela segurança das pessoas e vedámos o acesso no caso de haver algum curioso que queira aceder ao cais", explicou ao CM o comandante da capitania de Olhão, André Cardoso de Morais, revelando que o trânsito para as ilhas está a ser feito normalmente, pois os barcos estão a atracar numa zona lateral do cais.
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