Maquinista avisado que circulava a 118 km/h em troço de 30

Morreram quatro pessoas no acidente ferroviário.

13 de setembro de 2016 às 13:15
O Porriño, Pontevedra, Galiza, Espanha, Vigo, Porto, descarrilamento, comboio, acidente
O Porriño, Pontevedra, Galiza, Espanha, Vigo, Porto, descarrilamento, comboio, acidente Foto: Direitos Reservados
O Porriño, Pontevedra, Galiza, Espanha, Vigo, Porto, descarrilamento, comboio, acidente Foto: Twitter
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O Porriño, Pontevedra, Galiza, Espanha, Vigo, Porto, descarrilamento, comboio, acidente Foto: EPA
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Homicídio em Lisboa Foto: CMTV

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O comboio que descarrilou na sexta-feira na Galiza seguia a 118 quilómetros/hora numa via secundária com limite de velocidade fixado nos 30 quilómetros/hora, e o maquinista recebeu diversos avisos para abrandar, confirmou um tribunal galego.

De acordo com o Tribunal Superior de Justiça da Galiza, o comboio acidentado "circulava a 118 quilómetros/hora no momento do descarrilamento". 

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O tribunal informou que o maquinista (português, um dos quatro falecidos no acidente), "recebeu e acusou a receção (pressionando um botão) de avisos L1, que indicam a necessidade de moderar a velocidade".

As caixas negras do comboio - que fazia o trajeto Vigo-Porto, operado conjuntamente pela CP e pela espanhola Renfe - foram abertas na presença de representantes da CP, da Renfe e das gestoras das redes ferroviárias de ambos os países, a portuguesa Refer e a espanhola Adif.

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O equipamento recuperado do sinistro regista as velocidades do comboio, as distâncias e os sinais que recebeu.

No entanto, não grava sons nem conversações na cabina do maquinista, apenas as comunicações com o posto de comando de Ourense, segundo explicou na segunda-feira o presidente do comité de empresa da Renfe em Pontevedra, Luis Mariano de Isusi.

O comboio descarrilou às 09:25 de sexta-feira (08:25 em Lisboa), com mais de 60 passageiros e tripulação a bordo. O maquinista, português, e dois outros elementos da tripulação, ambos espanhóis, morreram no acidente, bem como um turista norte-americano.

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Cerca de meia centena de passageiros ficaram feridos no acidente, no qual um dos vagões ficou completamente tombado e outros dois semi-tombados.

A CP e a Renfe operaram conjuntamente a linha Vigo-Porto desde 2011. Responsáveis de ambas as empresas asseguraram que o comboio tinha sido alvo de revisões recentes.

Também admitiram que na zona do acidente havia obras na linha, pelo que o comboio teve de passar por uma linha secundária, o que exigia uma diminuição de velocidade.

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