Calor extremo suspende audiência de julgamento no Tribunal de Abrantes
Termómetro marcava uma temperatura de 31,7 graus na sala, pelas 16h00 do passado dia 30 de junho.
Uma sessão de julgamento que decorria no Tribunal de Abrantes foi adiada para setembro devido ao calor extremo que se fazia sentir na sala de audiências, onde o termómetro marcava uma temperatura de 31,7 graus, pelas 16h00 do passado dia 30 de junho. Foi a primeira vez que tal aconteceu na Comarca de Santarém.
Considerando não estarem reunidas as condições para prosseguir a diligência, a juíza, que até já tinha dispensado os intervenientes processuais de usar os respetivos trajes profissionais, deu a palavra ao magistrado do Ministério Público (MP) e aos advogados das partes, tendo todos concordado com o adiamento da sessão.
A falta de climatização neste Palácio de Justiça é um problema antigo sentido por quem lá trabalha, mas esta, segundo o CM conseguiu apurar, é a primeira vez que provoca o adiamento de uma audiência. Sem ar condicionado, as várias salas e secretarias do tribunal têm apenas algumas ventoinhas que são praticamente ineficazes nos dias de maior calor.
A Sala dos Advogados tem um aparelho de ar condicionado portátil, mas que foi comprado pelo advogado abrantino António Velez, enquanto presidente do agrupamento de Delegações de Abrantes da Ordem dos Advogados, e que um funcionário do tribunal desliga todos os dias ao final da tarde.
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