Santos Silva vai continuar em prisão domiciliária
Arguido na 'Operação Marquês' mantém pulseira eletrónica.
O empresário Carlos Santos Silva vai manter-se em prisão domiciliária e com pulseira eletrónica, segundo decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal comunicada esta sexta-feira pela Procuradoria-Geral da República.
Detido no âmbito da chamada "Operação Marquês", que envolve também o ex-primeiro ministro José Sócrates, Santos Silva esteve preso mas está em casa desde maio deste ano.
O Ministério Público foi notificado esta sexta-feira da decisão judicial "de manutenção das medidas de coação aplicadas ao arguido Carlos Santos Silva", diz a Procuradoria em comunicado.
Sócrates é o único preso
"Assim, e na sequência da promoção do Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o referido arguido se mantenha sujeito à obrigação de permanência na habitação mediante vigilância eletrónica, bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo", acrescenta.
Dos arguidos no processo "Operação Marquês" apenas continua preso preventivamente José Sócrates (desde 21 de novembro de 2014), indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.
Além de Carlos Santo Silva são arguidos Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e o ex-ministro Armando Vara são os outros arguidos no processo.
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