Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens já tratou 1123 animais
RIAS já devolveu à natureza 532 animais desde janeiro.
Desde janeiro até julho deste ano, o RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, na Quinta do Marim, em Olhão, já acolheu 1123 animais vivos, tendo libertado, após recuperação, um total de 532.
Segundo o CM apurou, a maior parte dos animais que ingressaram no centro é aves, muitas das quais gaivotas. Mas há muitas outras espécies que também ali vão ter, enfraquecidas, feridas ou doentes e que, após receberem tratamento, acabam por regressar à natureza. Bastantes, contudo, acabam por não resistir e morrem.
Na sexta-feira, o RIAS informou que, durante a última semana, procedeu à libertação de dois mochos-galegos (Athene noctua) e oito peneireiros-vulgares (Falco tinnunculus).
Estas aves chegaram ao RIAS por diversas razões: "Alguns com sinais de trauma, outros por queda de ninho, outros débeis. Mas todos eles tiveram uma recuperação bem-sucedida, tornando-os prontos a voltar à natureza",esclareceu o RIAS, que revelou ter contado com a presença de algumas pessoas que encontraram os animais aquando da sua libertação. Foi ainda libertado um abelharuco-comum, que se encontra em Portugal de abril a setembro. Por estes dias foi ainda realizada uma observação noturna de camaleões, em conjunto com a Ciência Viva no Verão.
"A esta hora, o verde vívido destes répteis destaca-se mais facilmente das árvores e arbustos onde se encontram, aumentando a probabilidade de os observarmos", explicou o RIAS.
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