Comando da GNR elogia formação dos militares
General Botelho Miguel afirma que modelo atual é adequado.
O comandante-geral da GNR garante que "o atual modelo de formação da Guarda é adequado" apesar dos episódios de violência que ocorreram na Escola da GNR de Portalegre e que terminaram com vários militares feridos às mãos dos formadores – um deles sofreu uma lesão num olho que deixará sequelas, mas não é impeditiva de entrar na GNR.
Numa carta enviada a todo o dispositivo, o tenente-general Botelho Miguel, que ainda não se tinha pronunciado publicamente sobre o caso, afirma que "o Comando da Guarda tem mantido uma postura de total disponibilidade, no sentido de prestar a colaboração necessária às investigações de âmbito disciplinar e criminal que estão em curso".
Sem nunca referir os guardas provisórios feridos, o comandante da GNR assume que o caso teve "forçosamente um impacto negativo na imagem da Guarda, porque cada um dos cerca de 23 mil militares que a compõem têm a responsabilidade institucional de a representar, em cada uma das ações que, investidos de autoridade pública, vão desencadeando".
"A devido tempo (...) ressaltará que o atual modelo de formação da GNR é adequado, constituindo o resultado do esforço de padronização de procedimentos e de referências de apoio à decisão, nomeadamente ao nível da definição dos patamares do uso da força (...), procurando, cada vez mais, que a avaliação da atuação policial se baseie nos procedimentos adotados e não apenas nos resultados alcançados", defende Botelho Miguel.
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