Comerciantes exigem fim de obras em Arroios
Presidente da Junta de Freguesia esteve em contacto com os comerciantes afetados.
As obras na estação de Metro de Arroios, em Lisboa, continuam suspensas e ainda sem novo concurso público fechado . No mês passado a empreitada foi suspensa quando o Metropolitano de Lisboa (ML) tomou posse administrativa da mesma, após ter rescindido contrato com o empreiteiro por incumprimento de prazos.
Margarida Martins, presidente da Junta de Freguesia de Arroios, disse esta qurata-feira, durante uma visita aos comerciantes afetados pelas obras, que a empreitada é "muito importante" e que os atrasos na obra "afetam quem vive e trabalha na zona".
Já foram realizadas reuniões com os comerciantes e com o ML e a autarca pretende saber "que indemnizações é que o Metro vai dar aos comerciantes que têm a porta quase fechada" e que estão tapados por tapumes que circundam a obra.
A presidente da junta referiu que as obras foram pedidas em 2015 e, além da intervenção na estação de Arroios, também se pediram reabilitações nas estações dos Anjos (que começaram ontem à noite) e do Intendente, que estão "muito degradadas".
Devido à suspensão das obras, o comércio queixa-se de grandes prejuízos e já foi pedido à Câmara de Lisboa "a prorrogação do prazo de pagamento das taxas de ocupação de espaço público [cerca de 2 mil euros por ano] pelos comerciantes afetados ", revelou Margarida Martins.
Helena Taborda, do Departamento de Comunicação Institucional do ML, explicou ao Correio da Manhã que a empresa pretende "dar prioridade a determinadas estações com mais urgência", nomeadamente à de Arroios.
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