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Árvores classificadas no Mártires da Pátria, em Lisboa

Espécimes foram consideradas de interesse público, o que impede o corte de ramos e condiciona a realização de obras na zona.

19 de junho de 2018 às 08:55

A partir desta terça-feira é proibido o corte do tronco, ramos ou raízes de oito árvores no Jardim Braancamp Freire, no Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa. Isto porque os seis exemplares estão classificados como sendo de interesse público, segundo o despacho do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), publicado ontem em Diário da República.

Os oito exemplares são um conjunto de quatro Phytolacca dioica (bela-sombra), outro conjunto de dois Metrosideros excelsa (árvore de fogo), na zona norte do jardim, e, na zona central, dois exemplares isolados, um de Ficus benjamina (figueira benjamim) e outro de Taxus baccata (teixo).

Segundo o ICNF, os critérios de classificação são cumpridos pelas árvores, nomeadamente a idade - todas são centenárias -, o porte - todas apresentam dimensões acima do normal -, a raridade, o desenho e a singularidade. Com a classificação, é estabelecida uma zona geral de proteção, com um raio médio de 22 metros a partir da base de cada uma das árvores, o que implica que qualquer obra na área passe a carecer de autorização prévia do ICNF.

SAIBA MAIS

Enforcamento

O Campo de Santana é conhecido como Campo dos Mártires da Pátria: em 1817, foi local de um enforcamento coletivo.

1,3

O Jardim Braancamp Freire possui uma área de 1,3 hectares. Fica localizado na freguesia de Arroios.

Sousa Martins

A estátua de homenagem ao médico Sousa Martins, considerado por muitos como um santo, localiza-se nos Mártires da Pátria.

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