Comunidade em choque com triplo homicídio em Lisboa

Gritos e gritos, todos em choque. O ambiente nos minutos a seguir ao triplo homicídio que aconteceu na quarta-feira, em Santa Apolónia, Lisboa, era assustador. Muitas lágrimas e dezenas de abraços. Todos incrédulos com a morte de Carlos Pina, um homem amado na comunidade.

No Bairro do Vale todos pareciam não querer acreditar no que tinha acontecido. Fernando é conhecido, mora na rua onde o crime foi cometido, e é tido como violento.

Conhecia Pina há muitos anos e a vítima era um pacificador. Não haveria problemas entre ambos.

Por sua vez, Bruno e a mulher, Fernanda Júlia, não moravam ali. As versões não são coincidentes sobre a presença do casal naquele espaço. Havia quem garantisse que tinham ido ao barbeiro, já que vivem nas proximidades, outros asseguravam que ia ao bairro lavar o táxi.

O veículo com que Bruno trabalhava estava parado à porta da barbearia.

Ainda no bairro, várias pessoas receberam apoio psicológico. A violência do crime era de tal forma que ninguém ficava indiferente ao cenário dos corpos no chão e aos disparos feitos na cabeça. Fernando terá dado um tiro a cada um, todos mortais.