Condenado no Brasil a 12 anos de prisão por 2 homicídios cometidos em Portugal há 18 anos

Sandro Rogério da Silva, o arguido, chegou a estar em prisão preventiva desde 2020.

21 de fevereiro de 2025 às 14:57
Polícia Federal brasileira Foto: DR
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Um brasileiro de 60 anos foi condenado, no país de origem, a 12 anos de prisão efetiva, por dois crimes de homicídio, um deles consumado, que cometeu em Portugal há mais de 18 anos.

Sandro Rogério da Silva, o arguido, chegou a estar em prisão preventiva desde 2020. Foi nesse ano que foi detido na zona de São Paulo, Brasil, numa operação conjunta da Polícia Federal daquele país, e da Polícia Judiciária portuguesa. O mandado de detenção internacional pôs fim a mais de 13 anos de fuga do arguido que, a 28 de janeiro de 2007, matou um português, e tentou matar um ucraniano, por causa de uma dívida de 25 euros.

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Na época, Sandro Rogério da Silva vivia com a dona de um bordel no Entroncamento. Após uma discussão com as duas vítimas, o suspeito perseguiu de automóvel a viatura em que ambos fugiram, e disparou. Luís Filipe Nunes morreu no hospital, quatro dias após ter sido baleado, e o ucraniano Roman Adazhyi conseguiu escapar ileso aos disparos do agressor.

Sandro fugiu de Portugal no mesmo dia, acompanhado da mulher e da filha. Após quatro meses de prisão preventiva, em 2020, refugiou-se no estado brasileiro de Mato Grosso, onde foi agora julgado. Como não existe acordo de extradição entre Portugal e o Brasil, o Ministério Público do nosso país transferiu o processo para aquele país. E o tribunal que o condenou, na última quinta-feira, considerou haver prova suficiente para o considerar culpado de dois crimes de homicídio.

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