Condenado por desfalque em Castro Daire

"Este tipo de crimes ‘de colarinho branco’ devem ser punidos de forma exemplar para que fique claro a todos que o crime não pode compensar", foram as palavras do presidente do coletivo de juízes que esta terça-feira condenou a quatro anos de prisão efetiva António Pinto, de 62 anos, por peculato.

O antigo presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, entre 2008 e 2014, assumiu ter desviado cerca de 80 mil euros das contas da corporação para pagar despesas que tinha com mulheres e também com a farmácia que geria na vila beirã. Vai também indemnizar os bombeiros no mesmo valor do desfalque.

A defesa "não estava a contar com a decisão de uma pena efetiva e por isso vai recorrer", disse à saída do tribunal o advogado Carlos Bianchi.