Corrupção na Força Aérea leva 68 a julgamento

Ivo Rosa ordenou a devolução de 155 mil euros a 4 arguidos.

15 de fevereiro de 2018 às 08:32
Juiz, toga, martelo Foto: Getty Images
juíz, martelo Foto: iStockphoto
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Um total de 68 arguidos (30 militares e 38 civis e empresas) vão ser julgados pelos crimes de corrupção ativa ou passiva e falsificação de documentos, no âmbito da operação Zeus - processo de corrupção nas messes da Força Aérea e do Hospital das Forças Armadas, desvendado pela PJ em novembro de 2016.

O julgamento vai decorrer no Tribunal de Sintra, em data a determinar. Dez militares, duas empresas e seis civis, também arguidos, foram despronunciados. O juiz de instrução criminal Ivo Rosa considerou que estavam acusados de crimes não sustentados em provas concretas.

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O magistrado decidiu, ainda, deixar cair os crimes de associação criminosa e falsidade informática. Ivo Rosa considera que houve um aproveitamento, em cada messe ou unidade da Força Aérea, da condição militar para a prática dos crimes. Os 18 arguidos presos (11 em prisão preventiva e 7 em domiciliária) foram todos libertados.

O magistrado determinou, ainda, a devolução de cerca de 155 mil euros a quatro arguidos, considerando que o dinheiro ou foi apreendido ilegalmente, ou pertencia legitimamente aos proprietários.

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