Cunhado de ‘Bruxo’ diz que está inocente

Defesa dos arguidos da Máfia de Braga pede absolvição por considerar que foi não feita prova dos factos.

18 de novembro de 2017 às 06:00
Emanuel Paulino é conhecido por ‘bruxo da Areosa’ Foto: CMTV
Filipe Monteiro Foto: CMTV
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Os advogados de defesa dos arguidos da Máfia de Braga pediram absolvição dos nove suspeitos, por não existir prova concreta.

Na sessão de ontem, Filipe Monteiro, cunhado do ‘bruxo’ quebrou o silêncio para reclamar inocência. "Não vejo porque estou na prisão. Só se for por ser familiar do Paulino", disse.

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Os advogados de defesa foram unânimes e disseram, em alegações, que não foi feita prova da maioria dos factos. Consideraram que as escutas e os testemunhos de João Paulo Loureiro e Joaquim Ferreira (‘Nico’) não podem ser usados como prova.

"Ouvimos o inspetor da PJ dizer que conseguiu os Imeis (forma de identificar a localização de telemóveis) do Paulino através de uma estratégia ilícita. Isto é obter informação através de perturbações de liberdade", disse Silva Leal, advogado do ‘bruxo’.

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Para os defensores, aqueles dois testemunhos - considerados fundamentais pelo Ministério Público como elemento de prova - não devem ser valorados porque depois dos seus depoimentos "deveriam ter sido constituídos arguidos, tendo em conta o envolvimento no caso".

A sessão de ontem ficou ainda marcada por um episódio caricato. Rafael Silva, questionado pelo juiz se queria prestar declarações, disse que não e agradeceu as refeições. O juiz considerou uma provocação, incidente reparado pela sua advogada que explicou que era mesmo um agradecimento.

O coletivo marcou para 20 de dezembro a leitura do acórdão.

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