DCIAP exige recurso da absolvição de Pinto da Costa

Órgão central contraria MP de Guimarães, que pediu absolvições na Operação Félix.

16 de novembro de 2017 às 13:45
Pinto da Costa, Antero Henrique, PSP, SPDE, Eduardo Silva, Ministério Público, Estádio do Bessa, FC Porto, Edu, crime, lei e justiça Foto: Amândia Queirós
Pinto da Costa pode falhar acórdão da SPDE Foto: CMTV
Pinto da Costa e Antero Henrique absolvidos Foto: CMTV
Pinto da Costa respondeu em tribunal por sete crimes de segurança privada ilegal no processo da Operação Fénix Foto: José Coelho/Lusa
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O Departamento Central de Investigação e Ação Penal vai exigir que o Ministério Público apresente recurso das absolvições de Pinto da Costa, Antero Henrique e os restantes arguidos da Operação Fénix. O DCIAP pediu ao juiz de Guimarães cópia das gravações das alegações finais do processo, em que o procurador de Guimarães pediu a absolvição dos dirigentes do FC Porto, que eram acusados dos crimes de segurança ilegal.

O DCIAP deverá avocar o processo e pedir o recurso, uma vez que o MP de Guimarães não o pode fazer, por ter pedido a absolvição dos arguidos.

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O processo tinha sido investigado no DCIAP (sediado em Lisboa) e foi o juiz Carlos Alexandre que mandou todos os arguidos para julgamento. O caso foi julgado no Tribunal de Guimarães, comarca onde os crimes aconteceram. Por norma, são os procuradores locais que conduzem o julgamento, embora a Procuradoria-Geral da República tivesse a possibilidade de nomear um procurador, o que não aconteceu neste caso.

Lembre-se que o caso acabou com uma única condenação a pena de prisão efetiva, sendo que o arguido em questão, condenado por ofensas corporais agravadas por daí ter resultado uma morte, saiu em liberdade por já ter cumprido em preventiva os dois anos que foi condenado.

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Eduardo Silva, dono da empresa de segurança SPD e principal arguido no processo, foi condenado a multa por posse de arma proibida.

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