Diogo 'Xió' e Bruno 'Espanhol' condenados a mais de 10 anos de prisão por matarem homem à porta de discoteca em Famalicão

Acusação diz que o jovem, atleta do Vilanovense, foi atingido com vários golpes de faca, um deles na região do pescoço.

27 de outubro de 2025 às 15:10
Tribunal Foto: Getty Images/iStockphoto
Partilhar

Diogo Meireles, conhecido pela alcunha de Xió, foi condenado a 13 anos e meio de prisão pela morte de um homem à porta de uma discoteca em Famalicão e por furto qualificado do telemóvel da vítima. Bruno Ribeiro, conhecido pela alcunha de Espanhol, foi condenado 12 anos de prisão por homicídio e absolvido do crime de furto.

Os dois amigos, Diogo e Bruno, ambos com 28 anos, foram acusados do homicídio qualificado de Hugo Ribeiro, de 21, na madrugada do dia 6 de março de 2022. A acusação diz que o jovem, atleta do Vilanovense, foi atingido com vários golpes de faca, um deles na região do pescoço, por Diogo Meireles, que instantes antes, munido da faca disse: "vou-vos matar, vou-vos matar". Depois disto, refere a acusação, Bruno 'Espanhol' muniu-se de uma pedra de dez centímetros, com quase dois quilos de peso, "que ergueu no ar, com ambas as mãos e, num movimento de cima para baixo, atirou-a, com toda a força que no momento conseguiu empregar, atingindo a vítima na cabeça".

Pub

Hugo Ribeiro foi transportado para o Hospital de Braga e morreu no dia seguinte. Diogo Meireles foi detido no âmbito do caso da morte de Igor Silva. Bruno 'Espanhol' fugiu, cinco dias depois da morte para o Brasil, onde foi detido a 29 de março do ano passado.

Para o coletivo de juízes, ficou provado que os arguidos "agiram em comunhão de esforços e vontades", sublinhando que a morte de Hugo Ribeiro, agredido com uma faca e atingido com uma pedrada na cabeça, junto à discoteca Noa, na madrugada de 07 de março de 2022, após confrontos entre grupos, que não se conheciam, se deveu à atuação dos dois arguidos.

A presidente do coletivo de juízes explicou que não foi possível apurar "o motivo pelo qual se desencadeou a contenda", acrescentando que os arguidos negaram os factos e apresentaram versões diferentes entre si e divergentes quanto à acusação do MP.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar