Diretor das cadeias sem segurança

SIS considerou que Rui Abrunhosa Gonçalves já não precisa de vigilância da PSP.

26 de janeiro de 2024 às 08:20
Imagem PEC_6807.JPG (20187377) (Milenium) Foto: Pedro Catarino
Imagem 0I4A9465.JPG (20187369) (Milenium) Foto: Diogo Inácio

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O diretor-geral dos Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, já não tem segurança do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da PSP.

O CM apurou que a decisão de retirar esta benesse - até agora a Direção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) era a única a beneficiar - foi tomada após avaliação de risco do Serviço de Informações e Segurança. A última, efetuada no final de 2023, determinou que já não se justificava manter, em permanência, dois agentes do CSP a acompanhar Rui Abrunhosa Gonçalves.

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Há 38 anos consecutivos que o diretor-geral dos Serviços Prisionais gozava de vigilância próxima da PSP. A medida foi implementada depois de Gaspar Castelo Branco, titular do cargo na altura, ter sido assassinado a tiro pelo grupo terrorista FP-25 de Abril. Contactada pelo CM, a DGSP referiu que não trata publicamente de assuntos respeitantes à segurança de instalações e de pessoas.

O diretor-geral dos Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, já não tem segurança do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da PSP.

O CM apurou que a decisão de retirar esta benesse - até agora a Direção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) era a única a beneficiar - foi tomada após avaliação de risco do Serviço de Informações e Segurança. A última, efetuada no final de 2023, determinou que já não se justificava manter, em permanência, dois agentes do CSP a acompanhar Rui Abrunhosa Gonçalves.

Há 38 anos consecutivos que o diretor-geral dos Serviços Prisionais gozava de vigilância próxima da PSP. A medida foi implementada depois de Gaspar Castelo Branco, titular do cargo na altura, ter sido assassinado a tiro pelo grupo terrorista FP-25 de Abril. Contactada pelo CM, a DGSP referiu que não trata publicamente de assuntos respeitantes à segurança de instalações e de pessoas.

Vigilância privada em instalações prisionais

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O diretor de segurança dos Serviços Prisionais, o subintendente da PSP Carlos Lourenço, subscreveu uma proposta para retirar guardas prisionais da vigilância da sede desta instituição, no Palácio do Torel, em Lisboa, entregando-a a uma empresa privada. Segundo o documento, a que o CM teve acesso, a falta de guardas (até 2030, o efetivo pode passar de 4014 para 1776 elementos), originou a decisão. Os Serviços Prisionais não querem comentar.

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