Discoteca Urban rescinde com empresa de segurança

Grupo K "condena veementemente qualquer ato de violência", mas não refere casos passados.

04 de novembro de 2017 às 23:17
Urban Beach, discoteca, Lisboa Foto: Facebook
Urban Beach, discoteca, Lisboa Foto: Facebook
Urban Beach, discoteca, Lisboa Foto: Facebook
Jovem foi brutalmente espancado à porta da discoteca Urban Beach Foto: Direitos Reservados

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A administração do Grupo K, proprietária da Urban Beach, anunciou este sábado que rescindiu na sexta-feira o contrato com a empresa de segurança PSG, na sequência do caso das brutais agressões de que foram alvo dois jovens, na madrugada de quarta-feira.

Num comunicado à imprensa, a administração do grupo que detém várias casas de restauração de animação noturna em Lisboa distancia-se do episódio, que diz ter acontecido no espaço público, "fora das instalações da Urban". "Lamentamos e condenamos veementemente qualquer ato de violência como aquele que infelizmente aconteceu na madrugada do dia 1 de novembro, nas imediações da discoteca Urban Beach".

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"A resposta preconizada junto dos responsáveis que zelam pela segurança no interior dos espaços privados ou públicos jamais deverá recorrer a atos de violência. Neste sentido, o Grupo K não defende nem apoia qualquer tipo de procedimentos agressivos por parte dos seus trabalhadores ou colaboradores", acrescenta a empresa, que "insiste para a necessidade de uma maior vigilância e segurança pública, nomeadamente nas imediações de espaços de diversão noturna...".

O Grupo que é dono da discoteca Urban justifica a rescisão do contrato de segurança privada com a PSG. "Perante a gravidade do incidente, a administração do Grupo K, deliberou já ontem (3 de novembro), rescindir por justa causa e com efeitos imediatos desde essa data o contrato que mantinha com a empresa PSG, uma vez que essa empresa deixou de reunir as necessárias condições de zelo, ética e responsabilidade que o Grupo K exige a todos as empresas e fornecedores com quem trabalha".

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A administração do Grupo K diz estar a estudar soluções para "os 100 trabalhadores" da discoteca, que, por ordem do Ministério da Administração Interna, estará encerrada nos próximos seis meses.

A empresa não faz qualquer referência a casos anteriores de violência, nomeadamente as 38 queixas apresentadas à PSP por alegadas agressões dos seguranças ao serviço da discoteca, desde o início de 2017.

Este sábado, a empresa PSG já tinha anunciado que vai deixar de fazer segurança a estabelecimentos de diversão noturna.

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