Dono de discoteca paga por morte

Cliente foi assassinado à navalhada.

22 de fevereiro de 2018 às 09:09
José Mota foi condenado a 17 anos de prisão por homicídio qualificado Foto: Rui Oliveira
Tribunal da Relação de Guimarães Foto: Direitos Reservados

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A filha de um homem assassinado à navalhada vai receber 165 mil euros de indemnização pelo homicídio do pai, em Julho de 2009, no interior da discoteca Populum, em Braga.

O valor foi fixado pelo Tribunal da Relação de Guimarães que divide o valor a pagar pelo autor das facadas, pela discoteca e pelo respetivo dono e ainda pela companhia seguradora do estabelecimento.

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José Carlos Mota, então com 29 anos, foi condenado, em 2010, a 17 anos de prisão, por homicídio qualificado. A pena foi confirmada pela Relação de Guimarães, que decidiu agora condenar os responsáveis ao pagamento de indemnização à filha da vítima.

Os desembargadores consideram que a discoteca e o dono violaram a obrigação de garantir o funcionamento efetivo do equipamento técnico destinado à deteção de armas por não terem instalado um pórtico de deteção de metais.

O caso aconteceu na madrugada de 3 de julho de 2009, depois de Francisco Barbosa ter defendido a namorada e uma amiga de insultos proferidos pelo homicida. Acabou golpeado por duas vezes, uma das quais no coração.

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