Dragagens e reposição de areia encerram cais em Olhão

Empresas que fazem carreiras regulares sem local para parar embarcações.

10 de junho de 2018 às 09:19
Dragagens na barra da Fuseta Foto: Nuno Alfarrobinha
Fuseta Foto: Direitos Reservados

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A época balnear já começou mas o acesso à praia da ilha da Fuseta, em Olhão, está comprometido. As obras de dragagem no canal da Fuseta e a reposição de areia na praia da Fuseta-Mar, da responsabilidade do programa Polis, estão a impedir a utilização do cais de embarque e desembarque de acesso, travando a entrada de turistas na ilha.

A situação está a causar muitos problemas, em particular às empresas que fazem carreiras regulares para a ilha, como é o caso da Harmonia que já perdeu 60 mil euros. "Vivemos com o que não temos", lamentou ao CM Margarida Correia, gerente da empresa, que "trabalha no verão para investir nos barcos no inverno".

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Segundo o concurso público, anunciado em janeiro deste ano, a obra tinha um prazo de execução de 180 dias e a praia estaria aberta aos utentes em junho. Mas nada disso aconteceu.

Entretanto, em maio, o presidente da Câmara de Olhão, António Pina, revelou que houve a contestação de um dos concorrentes ao concurso que atrasou o processo de adjudicação. Questionada pelo CM, a Sociedade Polis Ria Formosa revela que as obras arrancaram no final de maio porque foi quando se reuniram as condições necessárias, admitindo que não há garantias de que a praia esteja aberta ao público em julho, pois tudo depende do estado do mar.

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Quando terminarem as obras no cais da ilha da Fuseta, arrancam as dragagens do canal até à barra, até final do ano. Estes trabalhos incluem o reforço do cordão dunar.

Os pescadores, também criticam a demora e alertam que a barra tem excesso de areia há muito tempo.

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