"É um psicopata, tem de ser pena máxima"
Procurador pede 25 anos para Luís Catarino pela morte da namorada, Maria Augusta Ernesto, em Ponte de Lima.
"Estamos a lidar com um psicopata, creio que tem de ser pena máxima. Não há dúvidas de que é culpado e absolver um culpado é como condenar inocentes", disse José Miguel Forte, salientando ainda o facto de o arguido ter o telemóvel da vítima, Maria Augusta Ernesto, de 32 anos, em sua posse. Referiu mesmo que o aparelho telefónico foi a "testemunha silenciosa" do caso, que está a ser julgado por um tribunal de júri.
Luís Catarino, de 59 anos e que se encontra preso, voltou esta segunda-feira a reiterar que está inocente e lançou críticas ao psiquiatra que fez a sua avaliação. "Não é em cinco minutos que se pode dizer que uma pessoa é psicopata. Se eu tivesse assassinado, tinha tempo para fugir. Podia ter ido para o Brasil, mas preferi enfrentar a justiça", afirmou.
Catarino tinha já sido condenado a 10 anos de cadeia por tentar matar uma menor em Vilar de Maçada, Alijó. Após ser libertado, conseguiu que José Sócrates lhe arranjasse um emprego numa empresa de Carlos Santos Silva. Era fiscal em obras da Parque Escolar. O arguido conhecia o antigo primeiro-ministro desde a juventude e tinha o seu número de telemóvel. A sentença é lida dia 19.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt