Ânimos exaltados no velório de Rodrigo

Mãe de Rodrigo teve de ser protegida pela GNR.

02 de março de 2016 às 09:25
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O velório de Rodrigo Lapa ficou marcado pela contestação de populares à mãe do adolescente. Célia Barreto surgiu escoltada por militares da GNR na igreja da Misericórdia, em Estômbar, onde foi alvo de gritos irados de alguns populares, que acusaram de ser responsável pela morte do filho. Visivelmente transtornada, a mãe do rapaz de 15 anos foi levada para longe do local do velório pela GNR. 

As cerimónias fúnebres de Rodrigo Lapa, terão lugar este sábado às 10h00 em Estômbar, concelho de Lagoa.

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As cerimónias fúnebres de Rodrigo Lapa, terão lugar este sábado às 10h00 em Estômbar, concelho de Lagoa.

A meio da tarde, o corpo de Rodrigo Lapa tinha sido reclamado pelo pai no Gabinete Médico Legal de Portimão. A autópsia decorreu no dia de ontem. Os médicos legistas requereram a realização de exames complementares: toxicológicos, histológicos e genéticos, que podem demorar entre seis a oito semanas, após os quais é que será elaborado o relatório final da autópsia.

CPCJ retira irmã bebé de Rodrigo à mãe

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CPCJ retira irmã bebé de Rodrigo à mãe

Pouco antes das 13h00 foi vista acompanhada por uma técnica da CPCJ, que avaliou o estado da bebé de seis meses, tendo em conta a agitação e a tragédia que se abateu sobre a família nos últimos dias. O organismo acabou por retirar a bebé a Célia Barreto. A criança ficou na instituição com o consentimento da mãe. Caso a mãe não tivesse dado o consentimento para que a filha fosse acolhida provisoriamente numa instituição, o processo teria obrigatoriamente de seguir para o tribunal. A criança vai ser agora colocada numa instituição do Algarve durante um período máximo que pode ir até seis meses.

O corpo de Rodrigo foi reclamado pelo pai e foi levantado durante a tarde de sexta-feira. A autópsia foi concluída na quinta-feira. Os médicos legistas requereram a realização de exames complementares: toxicológicos, histológicos e genéticos, que podem demorar entre seis a oito semanas, após os quais é que será elaborado o relatório final da autópsia.

As cerimónia fúnebres de Rodrigo Lapa, terão lugar este sábado às 10h00.

Mãe esconde culpa do padrasto

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Pouco antes das 13h00 foi vista acompanhada por uma técnica da CPCJ, que avaliou o estado da bebé de seis meses, tendo em conta a agitação e a tragédia que se abateu sobre a família nos últimos dias. O organismo acabou por retirar a bebé a Célia Barreto. A criança ficou na instituição com o consentimento da mãe. Caso a mãe não tivesse dado o consentimento para que a filha fosse acolhida provisoriamente numa instituição, o processo teria obrigatoriamente de seguir para o tribunal. A criança vai ser agora colocada numa instituição do Algarve durante um período máximo que pode ir até seis meses.

As cerimónia fúnebres de Rodrigo Lapa, terão lugar este sábado às 10h00.

Mãe esconde culpa do padrasto

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Leia mais na edição do Correio da Manhã desta sexta-feira

Concluída autópsia a Rodrigo Lapa

A autópsia ao adolescente encontrado morto na quarta-feira em Portimão, no Algarve, foi concluída, mas terão que ser realizados exames complementares, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

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Em declarações à Lusa, a mesma fonte adiantou que a realização da autópsia, pelo gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, em Portimão, acabou cerca das 11h00 desta quinta-feira, mas ainda sem conclusões finais, já que os médicos legistas requereram a realização de exames complementares.

Na prática, significa que o corpo poderá ser libertado para a realização do funeral, embora ainda não haja um relatório final da autópsia, sendo que, nestes casos, a realização de exames complementares pode demorar entre seis a oito semanas.

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Jovem estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

O jovem encontrado morto na quarta-feira, em Portimão, estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Lagoa, confirmou hoje à Lusa o secretário executivo em funções da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens.

Sem adiantar pormenores sobre o caso, o jurista Paulo Macedo disse que a sinalização terá sido encetada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Lagoa, local onde o jovem residia com o pai, e que terá transitado para a Comissão do concelho de Portimão, após mudança de residência.

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Este responsável explicou que, de acordo com a lei em vigor, quando um caso é sinalizado por uma CPCJ, o processo é analisado para perceber quais os perigos e riscos em causa e para perceber em que medida pode intervir.

"Se for uma situação que se pode enquadrar em perigo, então a CPCJ abre um processo e a primeira coisa que tem de fazer é convocar os pais para recolher o consentimento para a comissão intervir", referiu, observando que sem este consentimento parental não é possível avançar com o processo.

No caso de crianças com mais de 12 anos, a abertura de um processo necessita, ainda, da "não oposição" do menor em causa.

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Caso as autoridades envolvidas percebam tratar-se de um caso urgente que envolva perigo de vida ou da integridade física ou psicológica da criança ou jovem e que, por isso, "não pode aguardar por procedimentos mais demorados", a comissão pode intervir, remetendo o caso ao Ministério Público.

Sempre que a situação de risco seja dada por excluída ou resolvida, a CPCJ responsável pelo caso pode arquivar o processo.

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Paulo Macedo explicou que cada processo tem o prazo de um ano, com possibilidade de prolongamento por seis meses, e que uma criança ou jovem pode ser objeto de vários processos.

Homenagem na zona ribeirinha de Portimão

Entretanto, nas redes sociais, está a ser convocada para sábado, às 21h00, uma homenagem ao adolescente, na zona ribeirinha de Portimão, para a qual as pessoas são convidadas a levar uma peça de roupa branca e uma flor branca.

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A organização, que divulga o evento na página "Até Sempre Rodrigo Lapa", refere ainda que, às 21h30, está previsto que se cumpra um minuto de silêncio e se atirem as flores ao rio Arade.

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Homenagem Ate sempre Rodrigo Lapa Este sabado dia 5 de março as 21 horas na zona ribeirinha de Portimão ( junto ao...

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A Polícia Judiciária foi a casa de uma amiga de Célia Barreto, onde a mãe de Rodrigo Lapa passou a noite. Os inspetores chegaram ao local por volta das 11h00 desta quinta-feira para falar com a algarvia. A visita durou cerca de 15 minutos e a CMTV acompanhou o momento em direto.

É a esta amiga que Célia Barreto costuma confiar a filha mais nova, de seis meses.

Quando a PJ chegou ao local, a mãe de Rodrigo Lapa estava sozinha no interior da habitação. A amiga tinha saído de casa para ir levar o filho à escola.

Padrasto suspeito de morte por trocos

Rodrigo Lapa, de 15 anos, desaparecido há nove dias em Portimão, foi assassinado na sequência de uma discussão por causa de dinheiro. Terá sido uma ‘ninharia’ que estava em causa e o padrasto terá acusado o menor de ter mexido no dinheiro sem a sua autorização.

Clique para saber mais na notícia exclusiva do Correio da Manhã desta quinta-feira.

O CM sabe que o corpo de Rodrigo Lapa foi encontrado com as calças em baixo. Este pormenor pode significar que o menor foi vítima de abusos sexuais ou ter sido feito apenas para despistar as autoridades.

Corpo de Rodrigo encontrado com corda no pescoço

As circunstâncias do crime de Rodrigo Lapa ainda estão por apurar mas corpo do jovem foi encontrado com uma corda no pescoço e com as mãos atadas com fios elétricos. O corpo foi encontrado com lesões na cabeça, mas asfixia é a causa de morte mais provável. 

A Judiciária defende que o crime foi cometido num ambiente de tensão, entre o jovem e o padrastro. Há muito que ambos mantinham uma relação de tensão. Rodrigo Lapa foi assassinado no local onde o corpo foi descoberto. O cadáver foi encontrado caído no terreno e não estava enterrado.

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Quando a PJ chegou ao local, a mãe de Rodrigo Lapa estava sozinha no interior da habitação. A amiga tinha saído de casa para ir levar o filho à escola.

Padrasto suspeito de morte por trocos

Rodrigo Lapa, de 15 anos, desaparecido há nove dias em Portimão, foi assassinado na sequência de uma discussão por causa de dinheiro. Terá sido uma ‘ninharia’ que estava em causa e o padrasto terá acusado o menor de ter mexido no dinheiro sem a sua autorização.

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O CM sabe que o corpo de Rodrigo Lapa foi encontrado com as calças em baixo. Este pormenor pode significar que o menor foi vítima de abusos sexuais ou ter sido feito apenas para despistar as autoridades.

Corpo de Rodrigo encontrado com corda no pescoço

PJ suspeita de padrasto na morte de Rodrigo Lapa

O padrasto de Rodrigo Lapa, o menor de 15 anos encontrado morto esta manhã perto de casa, em Portimão, é o único suspeito do crime. O homem está no Brasil, desde o dia do desaparecimento, e dificilmente será julgado. É cidadão brasileiro e não pode ser extraditado.

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A mãe de Rodrigo já foi ouvida pelas autoridades, mas apenas na qualidade de testemunha. Célia Barreto não estará envolvida no homicídio, podendo apenas ser indiciada por ter ocultado o mesmo crime. Teria conhecimento – ou pelo menos suspeitava – do envolvimento do companheiro na morte do filho.

Corpo encontrado perto de casa

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O corpo de Rodrigo Lapa, o jovem de 15 anos, natural de Portimão, no Algarve, que estava desaparecido há mais de uma semana, foi encontrado esta quarta-feira de manhã junto à própria casa. O adolescente foi encontrado na sequência de uma operação conjunta entre a GNR e a PJ.

"O corpo do jovem foi encontrado às 09h15 nas imediações da casa onde vivia, por um militar da GNR que ajudava a PJ nas buscas", adiantou o major Marco Cruz, porta-voz da GNR.

A mesma fonte remeteu mais informações para a PJ, que tem a investigação do caso.

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A Polícia Judiciária esteve a fazer perícias na casa onde o adolescente vivia com a mãe, a irmã bebé e o padrasto, e em alguns terrenos nas proximidades da habitação onde  a terra foi remexida recentemente. A análise à habitação e arredores, ao que o CM apurou, aconteceu nos últimos dias, em simultâneo com outras diligências nos concelhos de Portimão e Lagoa.

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FOTO: Reuters
Angela Merkel faz visita surpresa ao Afeganistão
FOTO: D.R.
Rodrigo Lapa, Vendas, Malheiro, Portimão, polícia
FOTO: Pedro Noel da Luz / Correio da Manhã
PJ, Polícia Judiciária, Célia Barreto, Rodrigo Lapa, Portimão, Algarve
FOTO: Pedro Noel da Luz / Correio da Manhã
Rodrigo Lapa, Portimão, Algarve
FOTO: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: Pedro Noel da Luz
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: CMTV
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: Rui Pando Gomes
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
FOTO: DR
Rodrigo Lapa, desaparecido, Portimão, Algarve
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Rodrigo Lapa saiu de casa na manhã do dia 22 de fevereiro e o ex-companheiro da mãe do menor, de nacionalidade brasileira, saiu durante a tarde, viajando para o Brasil no mesmo dia do desaparecimento. Esta é uma das pistas que a PJ está a investigar para descobrir o que aconteceu ao jovem de Portimão. O pai e dois amigos do menor também foram ouvidos pelos investigadores da PJ.

O telemóvel de Rodrigo Lapa manteve-se desligado desde segunda-feira, o dia em que o jovem desapareceu de casa, no sítio das Vendas, no Malheiro, em Portimão.

Cadáver retirado do local

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As autoridades policiais retiraram às 11h30 de quarta-feira as fitas que delimitavam o local onde o jovem desaparecido há mais de uma semana foi encontrado morto, em Portimão, o que indicia que o corpo já terá sido recolhido.

Após o levantamento do perímetro de segurança, os jornalistas e populares que estavam concentrados na zona de livre acesso deslocaram-se para as proximidades do local onde o corpo terá sido encontrado, mas ninguém se apercebeu da retirada do cadáver.

Dezenas de populares mantiveram-se concentrados no local, no qual as autoridades policiais, apoiadas por técnicos de Medicina Legal, recolheram indícios para determinar em que circunstância terá ocorrido a morte.

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O local onde o cadáver foi encontrado situa-se a pouco mais de 200 metros da habitação, junto a uma das principais entradas para Portimão, onde o jovem residia com a mãe, o padrasto e uma irmã bebé.

PJ efetua diligências na casa

A Polícia Judiciária esteve desde as 13h00 de quarta-feira a concentrar as atenções na residência onde vivia o rapaz encontrado morto em Portimão, tendo estabelecido um perímetro de segurança em redor da casa para efetuar diligências.

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Ao local acorreram uma dezena de inspetores daquela polícia, que estiveram no interior da habitação com a mãe do jovem. A mulher acompanhou na quarta-feira de manhã os inspetores logo após a descoberta do corpo do filho.

Fonte próxima da investigação admitiu que as diligências, junto à moradia, poderão ser demoradas.

Mãe regressou a casa

A mãe de Rodrigo Lapa regressou à sua residência cerca das 13h00 de quarta-feira, acompanhada por inspetores da Polícia Judiciária, três horas depois de ter sido levada para interrogatório.

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A mulher, que comunicou o desaparecimento do filho de 15 anos no dia 22 de fevereiro, já tinha sido ouvida pela polícia durante as buscas, tendo acompanhado as autoridades desde que o corpo foi descoberto no sítio das Vendas.

"Alguém lhe fez mal"

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Faltavam poucos minutos para as 07h00 de segunda-feira quando Rodrigo Lapa saiu da casa para ir à escola em Estômbar, no concelho de Lagoa. "Até logo mãe", despediu-se. Nunca mais foi visto.

"O Rodrigo não chegou à escola e não regressou a casa. Alertei logo a polícia", disse na semana passada ao CM a mãe, Célia Barreto, que temia "o pior": "Se ele não aparece em lugar nenhum e o chão não é roto, como se costuma dizer, onde está? Tenho muito medo de que alguém tenha feito mal ao meu filho", disse, emocionada.

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