Equipas contra crime vigiam ‘manif’ de taxistas

As equipas de Prevenção e Reação Imediata de Lisboa foram reforçadas.

10 de outubro de 2016 às 01:45
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O dispositivo da PSP para garantir a segurança do megaprotesto que hoje junta em Lisboa mais de seis mil taxistas - que exigem o fim da atividade da Uber e Cabify em Portugal - vai ser reforçado com as Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI) de todo o País. Estas unidades, criadas para combater o crime violento e cujos elementos armados se fazem transportar de moto para maior mobilidade, vão garantir uma ação rápida em todo o percurso da manifestação entre o Parque das Nações e a Assembleia da República.

Cada EPRI é constituída por vários grupos de dois agentes numa moto, ambos armados. Além dos existentes na PSP de Lisboa, foram chamados agentes com esta especialidade colocados nos comandos do Porto, Setúbal e Faro. Ao que o CM apurou, as EPRI têm instruções para assegurar respostas rápidas, musculadas e "decididas" a eventuais desordens.

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Para o efeito, vão contar com o apoio de agentes à civil que vão misturar-se com os taxistas, acompanhando de perto o cortejo de viaturas. A PSP será intransigente naquilo que definiu e transmitiu, no final da semana passada, à Federação Portuguesa do Táxi e à Antral. Os agentes irão zelar para que, já em Lisboa, os táxis circulem em grupos de entre 10 a 15 viaturas. Desta forma, espera a Polícia, ficarão reduzidas as possibilidades de arremesso de pedras ou outros objetos a partir de ou contra as viaturas em cortejo.

O elevado esforço pedido aos agentes convocados para a operação de segurança, que terão de garantir uma vigilância a praticamente todo o perímetro da cidade, faz com que a PSP tenha cortado as folgas de hoje aos agentes do comando de Lisboa.

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O reforço de patrulhamento em toda a megaoperação está entregue às Equipas de Intervenção Rápida (EIR) do comando de Lisboa (todas estão convocadas), bem como a 120 agentes do Corpo de Intervenção - 60 na Assembleia da República (fim do trajeto) e outros 60 a acompanhar o protesto.

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