"Estamos a fazer o melhor": fogo em Ponte da Barca está "controlado", mas vento e temperatura dificultam o combate
Não existem populações em risco, de acordo com as autoridades. Trabalhos vão continuar durante os próximos dias.
"O trabalho que fazemos nunca é de derrota, é sempre de vitória", começou por referir o Comandante da Proteção Civil, Elísio Oliveira, em declarações sobre um balanço do combate ao fogo em Ponte da Barca, que lavra há uma semana. Depois de duas frentes ativas, o incêndio tem agora apenas alguns focos, adiantou.
O Comandante realçou o "conjunto de fatores adversos que condicionam as operações", alertando para o facto de que o vento pode ser a condicionante a causar mais problemas, para além da temperatura. "Estamos a fazer o melhor, desde quem comanda a quem está na frente de combate", referiu Elísio Oliveira.
As chamas não ameaçam os aglomerados populacionais e "nenhum cidadão está isolado", de acordo com a Proteção Civil, estando a ser prestados os devidos auxílios aos cidadãos através das equipas no terreno. Apesar de o fogo já se encontrar "controlado", a Proteção Civil avança que os trabalhos vão durar ao longo dos próximos dias. No terreno estão 616 operacionais, apoiados por 201 viaturas e quatro meios aéreos.
A maioria dos distritos das regiões do Norte, Centro e Algarve estão este sábado sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No norte e centro de Portugal continental, estão em risco máximo de incêndio quase todos os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.
Num ponto de situação aos jornalistas, cerca das 13:20, Elísio Oliveira acrescentou que "os meios estão colocados no terreno", tanto por via terrestre como aérea.
"A proteção das populações está garantida", afirmou, apontando, no entanto, que há locais de incêndio em que apenas os meios aéreos podem operar.
"Temos a complementaridade de helicópteros e aviões. Mantemos equipas apeadas quer da GNR, quer bombeiros e sapadores florestais. Continuo a querer dar boas notícias, mas não vou dar falsas notícias. Estamos a dar o melhor de todos nós para o mais cedo possível poder garantir a esta população o sossego que lhes é merecido", completou.
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