“Estava no local errado”, diz pai de jovem morto à facada em Portimão
Brálio foi esfaqueado no pescoço. Suspeito tem 20 anos e fugiu do local.
"Estava no local errado à hora errada." É desta forma que o pai de Brálio Tomé define a forma trágica como o filho morreu, na madrugada de sábado, na praia da Rocha, em Portimão. A vítima, de 32 anos, foi esfaqueada no pescoço alegadamente depois de recusar dar um cigarro a um jovem.
Segundo José Tomé, Brálio "foi jantar com amigos" e depois terá ido divertir-se para alguns espaços de diversão noturna. Já só encontrou o filho no Hospital de Portimão, para onde ainda foi transportado com vida pelo INEM, mas onde acabou por morrer na Unidade de Cuidados Intensivos. José Tomé está devastado com a morte do filho e bastante angustiado por não saber se o homicida já foi capturado. "Já liguei para a polícia mas ninguém me diz nada", lamenta.
Segundo o CM conseguiu apurar, o autor da agressão fatal já está identificado e os investigadores do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária (PJ) montaram uma operação de caça ao homem para o capturar, com a colaboração de outras forças de segurança. O alegado homicida tem 20 anos e é de nacionalidade cabo-verdiana. Terá estado emigrado em Inglaterra e regressou a Portugal há poucos dias.
O corpo de Brálio deverá ser autopsiado esta quarta-feira mas o funeral ainda não tem data marcada.
PORMENORES
Recusou dar cigarro
A agressão terá sido testemunhada por um amigo que foi identificado pela PSP. Garantiu que Brálio foi esfaqueado no pescoço alegadamente depois de ter recusado dar um cigarro ao agressor.
Grande hemorragia
Brálio ainda foi assistido no local por uma equipa do INEM e transportado para o Hospital de Portimão. As lesões sofridas no pescoço provocaram uma grande hemorragia e acabou por morrer.
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