Estudante condenada a sete anos de prisão por perseguir colega de faculdade. Criou perfis falsos em sites pornográficos
Arguida fazia-se passar pela vítima, de forma a humilhá-lha e a destruir a sua reputação.
Uma estudante universitária foi condenada a sete anos de cadeia por perseguir uma colega na Internet, em março de 2019.
De acordo com o Jornal de Notícias, a aluna do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) de Lisboa criou perfis falsos no Instagram e no Tinder. A arguida fazia-se passar pela vítima, de forma a humilhá-la e a destruir a sua reputação, divulgando também fotomontagens de teor sexual falsas. As falsas imagens da aluna desnudada foram difundidas por vários contactos da faculdade, enviados para sites que publicitam serviço de acompanhantes, dizendo que a vítima prestava serviços sexuais a troco de dinheiro, e para sites pornográficos.
Através de emails anónimos, Joana F. enviou inúmeras mensagem a insultar a vítima e os respetivos familiares e amigos. Inventou, ainda, histórias e pretensas relações sexuais sobre a ofendida, criou intrigas e enviou conteúdos semelhantes para escolas e entidades da terra natal da vítima, no interior do País.
Joana usou ainda o email da colega para fazer encomendas falsas em sex shops e lojas virtuais de beleza. Marcou consultas em hospitais e clínicas de cirurgia plástica e solicitou exames médicos em nome da vítima.
Segundo o JN, a arguida simulou a morte da colega e elaborou um obituário com fotografia e convite para as cerimónias fúnebres.
A tia da vítima foi também vítima dos crimes da universitária, que criou um perfil falso no LinkedIn a dar conta que esta era stripper.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt