Ex-amante de Rosa Grilo jura inocência e atira culpas para mulher do triatleta assassinado
"A Rosa [Grilo] tinha a chave de minha casa e sabia onde estava a minha arma", disse António Joaquim em tribunal.
O ex-amante de Rosa Grilo - condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do triatleta Luís Grilo -, António Joaquim, voltou a jurar inocência, durante a sessão do julgamento no caso das provas plantadas por Tânia Reis, antiga advogada de Rosa Grilo, e o ex-inspetor da PJ João Sousa, chamado ao caso como perito forense, julgados pelo crime de favorecimento pessoal, punível com até três anos de prisão.
Na sessão que decorreu esta sexta-feira, no Tribunal de Vila Franca de Xira, a primeira testemunha a ser chamada foi o filho de Rosa Grilo, Renato Grilo, que participou através de videochamada. Também o pai da mulher condenada, Américo Pina, foi ouvido em tribunal e contou que a advogada Tânia Reis lhe pediu as chaves para ir a casa do triatleta e de Rosa Grilo, mas que nunca soube com que propósito se deslocou à habitação.
Em novembro do ano passado foram ouvidos três militares da GNR que disseram, em tribunal, que quando subiram ao quarto e casa de banho encontraram fragmentos de bala na banheira e numa gaveta da cómoda e de um guarda-jóias. A Polícia Judiciária garante que as provas não estavam lá e acreditam que tenham sido colocados mais tarde.
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