Explosões de caldeira assustam moradores de prédio em São João da Madeira

Caldeira que é alimentada a gás natural está avariada.

18 de dezembro de 2018 às 08:36
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados
Explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center obrigam à intervenção dos bombeiros Foto: Direitos Reservados

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As sucessivas explosões na caldeira de aquecimento de água do ginásio S. João Sport Center estão a desesperar os moradores do prédio com traseira para a praceta Júlio Dinis, em S. João da Madeira.

Desde há um mês que os bombeiros e PSP são chamados ao local. Os moradores - que já tentaram dialogar com o dono do ginásio – exigem medidas receando uma tragédia.

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O gás natural já foi cortado algumas vezes, contudo, o proprietário volta a fazer a ligação, ignorando as ordens das autoridades.

Esta segunda-feira de manhã, PSP e bombeiros voltaram a ser chamados após mais uma violenta explosão e, agora, o proprietário vai ser notificado para proceder à reparação do equipamento. Enquanto isso não acontecer, não poderá voltar a ligá-lo, incorrendo num crime de desobediência.

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"Tem sido assustador. Os vidros quase estilhaçam, as paredes tremem e os moradores fogem para a rua assustados, como aconteceu, por exemplo, no domingo à noite", explicou ao CM o advogado Carlos Ribas, que tem um escritório no local.

"Já tentámos falar com o dono do ginásio, mas ele ignora-nos e, por isso, vamos avançar com uma exposição para a Proteção Civil, porque em causa está a segurança dos moradores", acrescenta o advogado.

"Nada nos move contra o ginásio que aqui funciona há vários anos, mas não podemos ter a nossa segurança ameaçada. Ainda há pouco uma mãe teve de fugir com o filho pequeno ao colo", descreve outro residente no prédio, sob anonimato.

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O CM tentou obter uma reação do dono do ginásio, mas este alegou que não tinha tempo para dar explicações sobre esta situação.

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