Falso psicólogo recebia dinheiro

Vítimas ao seu cuidado eram entregues a outros abusadores.

29 de julho de 2015 às 21:04
Polícia Judiciária, PJ, Setúbal, crime, lei e justiça, crime Foto: Carlos Santos
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O falso psicólogo detido pela PJ de Setúbal, por montar e liderar uma comunidade que abusou sexualmente de uma dezena de crianças, recebia dinheiro de outros membros em troca da entrega de vítimas para abusos. Está indiciado por lenocínio: fomento à prostituição. Segundo apurou o CM, o trabalho da PJ e do Ministério Público não está concluído. Já foram identificadas dez vítimas, mas suspeita-se que existam mais.

Algumas vítimas foram inquiridas para memória futura. Esses depoimentos serão usados em tribunal contra o falso psicólogo, de 34 anos. Além deste homem foram detidos outros dois, que também estão em prisão preventiva. Outros quatro foram constituídos arguidos.

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Tal como o CM noticiou ontem, o líder da comunidade – que se geria, entre outros, por princípios religiosos – mantinha um consultório de Psicologia e dava consultas apesar de não estar habilitado para tal. Tinha ainda um ATL com campos de férias e treinava uma equipa de futebol jovem. As vítimas eram escolhidas nesses locais.

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