Algarve: falta de médicos preocupa sindicato
Serviço de Urgência já funcionou apenas com "um cirurgião geral."
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu uma reunião "urgente" à administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA). Em causa, a "crescente falta de médicos" nos hospitais da região.
"O Serviço de Cirurgia perdeu sete especialistas e cinco internos [em resultado da retirada de idoneidade formativa], o Serviço de Ortopedia passou de 176 horas de utilização de bloco operatório por mês para escassas 102 e no Serviço de Anestesia só existem atualmente 14 médicos, sendo que o número previsto é de 61", destaca o SIM na carta a pedir a reunião enviada ao administrador do CHA, Pedro Nunes, e a que o CM teve acesso.
Ainda no documento, o sindicato defende que "a segurança dos doentes e do ato médico, a saúde dos cirurgiões e a garantia da alta qualidade assistencial em benefício dos utentes exigem que não se repitam ocorrências recentes de haver apenas um cirurgião ou um único ortopedista no Serviço de Urgência, quando o número mínimo é, respetivamente, 5 e 4".
Além de avançar que a reunião "está agendada para 23 de outubro" ao CM, Pedro Nunes referiu que "a falta de médicos é conhecida e se o sindicato tiver uma solução para o problema, será bem recebida.
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