Ficam sem pais após explosão
Acidente deixou duas crianças órfãs.
Sandra Oliveira não resistiu aos graves ferimentos resultantes da explosão de gás em casa, em Espinho, Braga, no passado dia 14 de abril. A mulher, de 38 anos, morreu na noite de segunda-feira, no Hospital de S. João, Porto, unidade na qual se encontram internados os dois filhos menores, de nove e 14 anos, que perderam pai e mãe no acidente.
Sandra era a que mais perto se encontrava do fogão na altura da tragédia: preparava o pequeno-almoço na cozinha, quando o marido, João Oliveira, de 43 anos, ligou um interruptor que causou a explosão. O pai dos menores morreu no dia seguinte ao acidente.
Gino Gabriel, de nove anos, e Pedro Miguel, de 14, que ficaram com mais de 65 por cento dos corpos queimados, continuam internados, mas a situação tem evoluído de forma favorável e devem receber alta hospitalar até ao final do presente mês.
Sandra Oliveira sofrera queimaduras em 90% do corpo e, após mais de quatro meses de luta, acabou por não resistir. As autoridades já confirmaram que se tratou de um acidente – a tragédia ocorreu porque um dos bicos do fogão ficou aberto, sem intenção, na noite de 13 de abril, depois do jantar em família. A explosão teve lugar na manhã seguinte e destruiu por completo o rés do chão.
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