Filme inspira protesto por atraso em obras na EN125

Cartazes foram erguidos junto à estrada para sensibilizar para o mau estado do pavimento.

05 de maio de 2018 às 08:18
Cartazes de grandes dimensões alertam para insegurança na EN125 Foto: Nuno Alfarrobinha
Cartazes de grandes dimensões alertam para insegurança na EN125 Foto: Nuno Alfarrobinha
Cartazes de grandes dimensões alertam para insegurança na EN125 Foto: Nuno Alfarrobinha
Cartazes de grandes dimensões alertam para insegurança na EN125 Foto: Nuno Alfarrobinha
Cartazes de grandes dimensões alertam para insegurança na EN125 Foto: Nuno Alfarrobinha

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São mais do que três cartazes à beira da estrada e o argumento, para já, não é candidato aos Óscares, como o filme ‘Três Cartazes à beira da Estrada’, de Martin Mcdonagh, mas foi nele que o Movimento dos Utentes da EN125 - Sotavento e duas autarquias se inspiraram para mostrar que o atraso na requalificação daquela via é inaceitável.

"É o pior troço que está por requalificar em toda a EN125. Não afeta apenas a população residente mas também é o cartão de visita para todos os milhares de turistas que frequentam os nossos restaurantes, hotéis e praias", disse ao CM Filomena Sintra, vice-presidente da Câmara de Castro Marim que, juntamente com a autarquia de Vila Real de Santo António e alguns cidadãos, decidiu erguer seis cartazes junto à EN125 com informação sobre o estado da via - com destaque para os inúmeros buracos no pavimento da estrada - para "sensibilizar a população".

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"Apesar de o limite ser 90 quilómetros/hora, as pessoas não podem andar a mais de 30 ou 40 devido ao estado da via. Chegam a demorar 40 minutos para fazer o caminho entre Vila Nova de Cacela e Vila Real de Santo António", diz, por seu lado, António Fernandes, um dos membros fundadores do movimento cívico.

PORMENORES 

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Obras insuficientes

Enquanto não avança a requalificação de fundo, o Governo anunciou obras nos locais mais afetados, mas a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita, considera "insuficientes" os 255 mil euros disponibilizados para aquele troço, entre o seu concelho e o de Castro Marim.

Requalificação à espera

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O processo de requalificação do troço do Sotavento, que começa em Olhão, ainda está envolto num processo burocrático entre o Governo e o Tribunal de Contas. Quando avançar, nunca será antes do início de 2019.

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