Dominado fogo em Aljustrel que chegou a mobilizar 250 operacionais

Sete bombeiros foram assistidos devido a exaustão e inalação de fumos.

30 de junho de 2025 às 16:06
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O incêndio que deflagrou este domingo à tarde no concelho de Aljustrel, no distrito de Beja, e que consumiu mais de mil hectares, foi considerado dominado pouco antes das 21:30, revelou à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, todas as frentes do fogo foram "consideradas dominadas uns minutos antes das 21:30".

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A circulação no troço da Estrada Nacional 2 (EN2) entre Aljustrel e Castro Verde foi restabelecida pelas 22:16, após o corte devido ao incêndio entretanto dominado, adiantou à Lusa fonte da GNR.

A Câmara de Aljustrel anunciou, numa publicação na rede social Facebook, a reabertura da circulação naquele troço da EN2, nos dois sentidos.

Fonte da GNR de Beja confirmou à Lusa a reabertura, acrescentando que ocorreu pelas 22:16.

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O fogo eclodiu numa área florestal no Monte do Cerro, na zona de Messejana, no concelho de Aljustrel, e chegou a mobilizar seis meios aéreos.

Numa conferência de imprensa realizada ao início da noite, que terminou às 20:10, quando o incêndio ainda tinha duas frentes ativas, a proteção civil e a câmara municipal revelaram que as chamas já haviam consumido cerca de 1.000 hectares.

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FOTO: CMTV
Incêndio em Aljustrel
FOTO: CMTV
Incêndio em Aljustrel consumiu 1.000 hectares
FOTO: CMTV
Incêndio em Aljustrel consumiu cerca de mil hectares
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O presidente do Município de Aljustrel, Carlos Teles, explicou que o incêndio deflagrou na freguesia de Messejana, tendo "atingido grandes dimensões", mas ficou confinado ao concelho.

O autarca disse que o sinistro implicou o corte do trânsito da EN2, no troço entre Aljustrel e Castro Verde, e da Estrada Municipal 394 (EM394) entre as localidades de Carregueiro e Entradas, no concelho de Castro Verde.

Na conferência de imprensa, o comandante sub-regional do Baixo Alentejo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Carlos Pica, estimou que o fogo pudesse ficar dominado "na entrada da noite, princípio da madrugada".

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O incêndio obrigou à retirada de pessoas, por parte da GNR, de três residências em dois montes perto da localidade de Carregueiro e causou danos materiais num casão de apoio agrícola, segundo as autoridades.

No combate às chamas acabaram por ser assistidos sete bombeiros devido a exaustão e inalação de fumos, dois dos quais foram transportados para o hospital de Beja e outro para o Serviço de Urgência Básico de Castro Verde.

Às 21:50, segundo a página da ANEPC, consultada pela Lusa, o fogo mobilizava 250 operacionais, auxiliados por 88 viaturas.

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Além de bombeiros de várias corporações da região, o combate às chamas contou com o apoio de diversas entidades, como a Cruz Vermelha, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), serviços municipais de proteção civil de Aljustrel e Castro Verde, juntas de freguesia, GNR, Afocelca, sapadores florestais de Ourique e força especial de proteção civil.

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