Força Aérea cancela todas as "base aberta" até ao final do ano
Aumento do empenhamento operacional, "com muitas missões e exercícios" em simultâneo, levaram à decisão.
Milhares de pessoas acorreram este domingo à base aérea de Sintra, que abriu as portas a todos os que quiseram conhecer e fotografar aviões e helicópteros; e realizar atividades que incluíram batismos de voo num C-130. Mas foi a última atividade do género, este ano, em Portugal. A Força Aérea anunciou o cancelamento das próximas cinco "base aberta", que deveriam ocorrer este mês já nos dias 14 (Montijo e Monte Real) e 27 (Beja); e em outubro a 18 (Porto Santo) e 26 (Campo de Tiro de Alcochete).
"Constrangimentos orçamentais (falta de verbas para o combustível até ao final do ano)"; "NATO em alerta com o exercício russo Zapad 2025 na Bielorrússia [12 a 16 deste mês]"; foram alguns dos palpites que dezenas de pessoas colocaram nas redes sociais da Força Aérea, desanimadas algumas delas por já terem marcado férias para irem aos eventos.
Mas, ao CM, a Força Aérea justifica os cancelamentos com "empenhamento operacional, com muitas missões e exercícios" em simultâneo.
A Força Aérea começou esta segunda-feira (até sexta-feira) o exercício ASAREX, nos Açores, para onde deslocou vários meios. Segue-se, de 21 de setembro a 3 de outubro, o mega exercício NATO Tiger Meet, em Beja, que junta três mil militares e 70 aeronaves de 14 países. E depois, e durante duas semanas a iniciar a 19 de outubro, o ETAP de transporte tático.
A mesma fonte complementa que o número de missões e a sua complexidade também aumentaram, obrigando a ajustar o planeamento.
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