Gang protege líder em fuga

Atraído por uma falsa promessa de uma obra em casa, Rodrigo Resende da Silva, pai de dois conhecidos oficiais da PSP – o comandante do Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lisboa e o comandante da Divisão de Loures –, foi sequestrado durante dez horas, espancado e roubado por um gang com sete elementos.

03 de dezembro de 2010 às 00:30
JULGAMENTO, LOURES, SEQUESTRADORES, GANG Foto: Pedro Catarino
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O grupo começou ontem a ser julgado no Tribunal de Loures, à excepção de um, José António Semedo Marques, 22 anos, considerado o cabecilha, segundo a acusação, e que continua em parte incerta.

Ontem, apesar da insistência dos juízes e dos advogados, nenhum dos comparsas disse saber do seu paradeiro. Nilton, um dos membros do gang violento, confessou os crimes. "Quando o levaram para o barracão empurrámos o homem para o chão porque ele estava a fazer força para fugir e depois tirámos o cartão para dividirmos o dinheiro e fazermos compras", disse. Mas, na hora de falar sobre José Marques respondeu: "Não sei quem é nem onde está. Só recebi ordens."

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Rodrigo Resende da Silva foi amarrado a uma cadeira com um pano na cabeça e foi obrigado a entregar os óculos, a aliança de ouro, o relógio, 45 euros, o telemóvel e a revelar o código do cartão multibanco, com o qual levantaram 600 euros.

O gang está a ser julgado por vários crimes de burla, sequestro e roubo qualificado.

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