GIPS "estão a fazer serviço das nove às cinco" em Lisboa

Militares acionados por telefone quando necessário.

10 de dezembro de 2018 às 10:21
GIPS da GNR sem elementos de prevenção para emergências Foto: Pedro Noel da Luz
Militares da GIPS, GNR Foto: Lusa
Ação do GIPS da GNR no Pinhal de Leiria Foto: CMTV
GIPS da GNR foram reforçados com 600 elementos Foto: Paulo Novais / Lusa

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Desde 1 de dezembro que os cerca de 100 elementos que compõem o efetivo do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR de Lisboa "estão a fazer serviço das nove às cinco".

Fora desse horário, os militares que deveriam estar de prevenção no quartel estão em casa e são acionados por telefone, "com as consequências que isso pode ter".

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A denúncia é da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG). Em causa está uma alteração administrativa que levou a Secretaria Geral da GNR a assumir a gestão do quartel do Grafanil – onde o GIPS está colocado –e a elaborar uma escala única de serviço, na qual os militares de escala são colocados a fazer segurança às instalações e controlo de entradas, explica o vice-presidente da ASPIG, Adolfo Clérigo.

O Comando Geral da GNR garante que esta medida se deve ao encerramento do quartel da Graça, passando os seus efetivos e unidades orgânicas para o quartel do Grafanil, local onde se encontra temporariamente o Comando do GIPS" e que a "nomeação dos militares para os referidos serviços são da responsabilidade do chefe da Secretaria-Geral da Guarda".

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PORMENORES 

Comando nega problema

Para o Comando Geral da GNR, esta medida "permite uma otimização da atividade operacional do GIPS, na medida em que exige a esta subunidade um menor empenhamento diário com serviços de segurança internos".

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Força de elite polivalente

O GIPS é uma das forças mais polivalentes em cenários de proteção civil e socorro e está presente em 11 (onze) distritos de Portugal continental. São uma unidade de elite capaz de responder a incêndios, salvamentos, buscas aquáticas ou na neve e patrulhamento florestal.

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