GIPS "estão a fazer serviço das nove às cinco" em Lisboa
Militares acionados por telefone quando necessário.
Desde 1 de dezembro que os cerca de 100 elementos que compõem o efetivo do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR de Lisboa "estão a fazer serviço das nove às cinco".
Fora desse horário, os militares que deveriam estar de prevenção no quartel estão em casa e são acionados por telefone, "com as consequências que isso pode ter".
A denúncia é da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG). Em causa está uma alteração administrativa que levou a Secretaria Geral da GNR a assumir a gestão do quartel do Grafanil – onde o GIPS está colocado –e a elaborar uma escala única de serviço, na qual os militares de escala são colocados a fazer segurança às instalações e controlo de entradas, explica o vice-presidente da ASPIG, Adolfo Clérigo.
O Comando Geral da GNR garante que esta medida se deve ao encerramento do quartel da Graça, passando os seus efetivos e unidades orgânicas para o quartel do Grafanil, local onde se encontra temporariamente o Comando do GIPS" e que a "nomeação dos militares para os referidos serviços são da responsabilidade do chefe da Secretaria-Geral da Guarda".
PORMENORES
Comando nega problema
Para o Comando Geral da GNR, esta medida "permite uma otimização da atividade operacional do GIPS, na medida em que exige a esta subunidade um menor empenhamento diário com serviços de segurança internos".
Força de elite polivalente
O GIPS é uma das forças mais polivalentes em cenários de proteção civil e socorro e está presente em 11 (onze) distritos de Portugal continental. São uma unidade de elite capaz de responder a incêndios, salvamentos, buscas aquáticas ou na neve e patrulhamento florestal.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt